quinta-feira, janeiro 26, 2012

Nunca?!


Nunca?!
Quando eu soube dessa história eu pensei:
Eu nunca vou deixar isso acontecer comigo..
E ..como ela pode deixar acontecer isso?
E em algum momento eu julguei, só não imaginei que algum momento da minha vida passar pelo mesmo exame, talvez pelos mesmos preceitos apesar do tempo ser distinto.
Passei pela dor, pela culpa, pelo arrependimento.. Mas nada mudou o nunca, mas tornou uma possibilidade uma incerteza que escolhi como se não houvesse alternativa.
Tenho um segredo de morte compartilhado com poucos, inevitável amargura, segredo que me assombra de vez em quando, e me amedronta..
Um mosto invisível que guardo comigo na lembrança de que não posso julgar, que o mesmo pecado que cometem pode ser cometido, e pode se incumbir mais de uma vez o mesmo erro, e que tudo isso vai ferir e quem sabe ainda mais.
Arrependida eu disse:
Nunca!
Mas não me serviu de lição.
Volto à dor, a culpa, e arrependimento.. Mas nada mudou o nunca. Mas tornou uma possibilidade uma incerteza que escolhi como se não houvesse alternativa. Para abrir a mesma cicatriz.

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